sexta-feira, 23 de outubro de 2009

NOVIDADES NA REDE-14

NOVA PRORROGAÇÃO DA JORNADA DE EXTENSÃO

As inscrições de Resumos Expandidos para a Jornada de Extensão foram, novamente, prorrogadas. Desta vez, o prazo para o envio dos trabalhos vai até o dia 27/10/2009.
Fonte: http://www.proex.ufpa.br/

NOVIDADES NA REDE- 13

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE BOLSA PERMANÊNCIA

Foi informado pela Diretoria de Assistência e Integração Estudantil (DAIE) da PROEX, que o atraso do pagamento do benefício Bolsa Permanência, previsto para o dia 21/10, ocorreu devido a erros de informações prestadas por 20% dos bolsistas desta primeira seleção do Sistema Bolsa Permanência. No mais, a Proex informa que, até o fim da próxima semana, as bolsas de apoio à alimentação, ao transporte e à atividade acadêmica serão pagas. No que se refere às bolsas de apoios didático-pedagógico e moradia, o setor responsável tentará viabilizar o pagamento também para o mesmo período.
Maiores informações no sítio http://www.proex.ufpa.br/arquivos/documentos/comunicado_bolsa_permanencia.pdf.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

NOVIDADES NA REDE-12


PROCESSO SELETIVO SERIADO 2010

Foi divulgada hoje, dia 15/10, a concorrência para o Vestibular 2010, da Universidade Federal do Pará. Confira, abaixo, a demanda da 1ª fase para o Campus de Santarém.

Curso

Vagas

---Candidatos -----

Cotista /

NãoCotista

TOTAL

Candidatos

/Vaga

Cotista/ NãoCotista

DIREITO

40

290 / 341

631

14.50 / 17.05

SISTEMAS DE INFORMACAO

50

207 / 179

386

8.28 / 7.16

CIENCIAS BIOLOGICAS (LIC.)

40

179 / 155

334

8.95 / 7.75

PEDAGOGIA

40

131 / 95

226

6.55 / 4.75

LETR AS (LIC. LINGUA PORTUGUESA)

50

122 / 82

204

4.88 / 3.28

GEOGRAFIA (LIC./BACH.)

40

94 / 65

159

4.70 / 3.25

MATEMATICA (LIC.)

40

64 / 66

130

3.20 / 3.30

FISICA AMBIENTAL (LIC.)

40

53 / 55

108

2.65 / 2.75

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

NOVIDADES NA REDE-11



CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTU SENSU

Foi divulgado pelo Curso de Mestrado Acadêmico em Letras da UFPA — campus de Belém — o edital de abertura das inscrições para o exame de seleção para o Curso de Mestrado, turma de 2010, nas áreas de Estudos Literários e de Linguística, com ingresso em março de 2010 e defesa da dissertação até fevereiro de 2012.

FASES:
  • Inscrição: 09/11/2009 a 13/11/2009 08:00
  • Homologação pela secretaria: 18/11/2009
  • Prova de conhecimentos específicos: 07/12/2009
  • Resultado da prova de conhecimentos específicos: 11/12/2009
  • Entrevista 16/12/2009 17/12/2009 [horário marcado para cadacandidato]
  • Resultado Final 22/12/2009 10:00
Para maiores informações acessar o endereço: http://www3.ufpa.br/mletras.

NOVIDADES NA REDE-10



PRORROGAÇÃO PARA INSCRIÇÕES DE TRABALHOS

A 12ª Jornada de Extensão, que ocorrerá em Belém, no período de 24 a 26/11/2009, está, agora com um período mais longo para as inscrições para participação e apresentação de trabalhos. O novo prazo para a apresentação dos Resumos Expandidos e Pôsteres, na referida Jornada de Extensão, é até 24 de outubro de 2009.

NOVIDADES NA REDE-9



ESPECIALIZAÇÃO

Foi prorrogado o período para inscrições na ESPECIALIZAÇÃO LINGUAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NAS SÉRIES INICIAIS‏. O novo prazo vai até o dia 30/10. Maiores informações: (93) 3064-9058.

NOVIDADES NA REDE-8




Bolsa Permanência - informe


Foi informado pela Diretoria de Assistência e Integração Estudantil/DAIE-PROEX que a bolsa Permanência, referente ao mês de setembro, primeiro pagamento do benefício, prevista para ser paga em 10 de outubro, será quitada, provavelmente, até o dia 21 de outubro.

Fonte: http://www.proex.ufpa.br/

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ENTREVISTA

Implementação da Universidade Federal do Oeste do Pará a todo vapor


Por Carla Pimentel e Gilmara Ribeiro


A transformação dos campi da UFPA e da UFRA, situados em Santarém, em uma instituição autônoma está em pleno andamento. Depois de propor um inovador projeto pedagógico para a formação de profissionais no Norte do País, o próximo passo é concluir as obras de infraestrutura e iniciar a contratação de professores e técnico-administrativos.

Para a coordenadora do Campus da UFPA em Santarém, Marlene Escher, várias condições levaram a instituição a se tornar uma universidade independente. Entre elas, a vontade política de criar uma universidade no interior da Amazônia, a localização central e estratégica na região, o fato de ter um campus interiorizado que já oferecia vários cursos de graduação e um programa de pós-graduação e a existência de uma estrutura administrativa que poderia se tornar o embrião da nova instituição.

Em entrevista concedida ao Jornal Olho de Boto, Marlene Escher, tira algumas dúvidas sobre a criação da Nova Universidade.

Olho de Boto: De acordo Glauce Monteiro, da Assessoria de Comunicação da UFPa, em março de 2010, a Universidade da Integração Amazônica (UNIAM) ou Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) receberá seus primeiros alunos. Qual a atual situação do processo de criação da nova Universidade? Ela realmente será inaugurada em Março?

Marlene Escher: O projeto de lei 2.879/2008 está tramitando no senado. Depois de aprovado irá para a sanção do Presidente da República.

Provavelmente será inaugurada antes de março. A partir da sanção do Presidente e da publicação da lei, a universidade passa a existir legalmente. Na minha opinião, ainda esse ano, até novembro, a UFOPA estará criada.

Olho de Boto: Qual é, afinal, o nome da nova Universidade?

Marlene Escher: O projeto que foi apresentado é Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), mas existe uma vontade do Presidente da Comissão, professor Seixas Lourenço e de outras pessoas de que ela se chame UNIAM.

Olho de Boto: Quem assumirá a direção da UNIAM?

Marlene Escher: O presidente da comissão Seixas Lourenço. Ele assumirá a comissão, será Reitor pró-tempore.

Olho de Boto: Como ficará a sua situação que hoje é a atual Coordenadora do Campus?

Marlene Escher: Eu não sei dizer como ficará a minha situação e do professor Juarez Galvão, mas continuarei a ser professora do curso de Direito. Eu não sou coordenadora, eu estou coordenadora.

Olho de Boto: Os alunos que concluirão a Graduação no final do ano de 2010 serão diplomados pela UFPA ou pela UNIAM?

Marlene Escher: Pela lei os alunos seriam diplomados pela UFOPA, mas a lei não é taxativa, então todos que entraram antes de 2009 poderão optar, salvo, se isso trouxer prejuízo à Instituição (UFOPA) em função da matriz orçamentária.

Olho de Boto: Quais os benefícios que a UNIAM trará para os alunos que já estudam na UFPa?

Marlene Escher: Primeiro, a ampliação do quadro docente e técnico. Segundo, incentivo à pesquisa. Depois a ampliação da infraestrutura. E o principal, a partir da UFOPA vamos ter mais autonomia.

Olho de Boto: Quais a suas expectativas em relação à criação da UFOPA?

Marlene Escher: As minhas expectativas são as melhores possíveis. Eu acredito que ela vai causar um impacto positivo principalmente para a região Oeste do Pará. No meu entendimento, é o maior investimento feito na região, pois, investir na educação é viabilizar desenvolvimento e desenvolvimento sustentável, desde que os que estiverem à frente ajam com inteligência.

DESCONTRAÇÃO

Fatos e Fotos

Por Daniel Ramalho e Martinez Silva


III Jornada Universitária de Ensino, Pesquisa e Extensão

e

III Seminário sobre Gêneros Textuais:

“Gêneros Jornalísticos: Reflexões e Propostas para o Ensino/aprendizagem”

Elder Willote a Profª. Dra. Ediene Pena ///// Danielle Batista, 2ª colocada do concurso


Todo mundo feliz na entrega dos prêmios ///// Apresentação de pôsteres da III Jornada


Profª.Msc. Ana Maria Vieira e João Lúcio ///// Equipe do Jornal Olho de Boto,

jornalista J. Ninos e o Prof. Washington Abreu




Profª. Msc. Ana Maria Vieira ////// Bolsistas do Programa, Carla Leão e Gilmara Reis,




Minicurso do Programa Arte na Escola


Make in off ... III Seminário sobre Gêneros Textuais


OPINIÃO - LITERATURA

O QUE É ECOCRÍTICA?

Ana Maria Vieira Silva[i]

Ao se falar em tendências ou correntes críticas literárias do século XX, vêm-nos à baila aquelas que se surgiram desde o início do século e se tornaram clássicas, como o Formalismo, o Estruturalismo, o New Criticism, o Dialogismo, a Fenomenologia, dentre outras, que foram e ainda são utilizadas como base aos estudos literários. Outras correntes, como a Estética da Recepção, o New Historicism, o Comparatismo e os Estudos Culturais surgiram após meados do século XX e são muito utilizadas como método investigativo/ valorativo do texto literário na atualidade.

Enfim, essas tendências ou correntes críticas literárias são transformadas em métodos de abordagem da literatura, visto que privilegiam ou a abordagem extrínseca (aspectos condicionantes, históricos) ou intrínseca (aspectos formais e imanentes) da obra. É óbvio que o conhecimento de alguns desses métodos auxilia a compreensão da crítica, possibilitando a captação de sua essência, do reconhecimento da literariedade do texto, esta entendida como o conjunto de procedimentos formais que transformavam o texto em texto literário, isto é, os formalistas russos que instituíram a literariedade, julgavam ter encontrado as razões pelas quais um discurso se transforma em discurso poético. É inevitável pensar em crítica sem se pensar em valor, em qualidade, em permanência ou posteridade. Vive-se em meio à crença de que a boa literatura é eterna e universal; a má, circunstancial e transitória. Por essa razão, caberia ao crítico ler, interpretar o texto lido e transmitir noções que orientassem outros indivíduos quanto à leitura, ao estudo, à análise, à interpretação e à avaliação de uma obra literária. Caberia a ele, portanto, o papel de “profissional do texto literário”, aquele que saberia distinguir o particular do universal, o transitório do eterno, o verdadeiro do falso. Na opinião de muitos, essa foi e ainda é, em muitos casos, a tarefa do crítico literário que, necessariamente, exigia uma formação literária e filosófica que lhe dava os subsídios necessários ao exame valorativo e discriminatório dos textos literários. Entretanto, cabe aqui uma pergunta: De que se ocupa a Teoria Literária? Não é essa área de conhecimento literário que tem como objeto a investigação de valor da obra literária? De fato, a Teoria Literária concentra em seus estudos tudo que diz respeito à obra literária: natureza, objeto, função, classificação dos tipos e gêneros literários, etc. Daí que a Crítica Literária apenas lance mão desses elementos para fazer o julgamento de obras em forma de resenha, constituída de opiniões rápidas e simplificadoras, mas, de certa forma, interessantes.

Recentemente, embasados em estudos ambientalistas, surgiu uma nova tendência literária, a Ecocrítica, que, assim como nos Estudos Culturais, é uma proposta interdisciplinar, e propõe-se a trabalhar as temáticas ambientalistas em consórcio com as literárias. A definição do que é Ecocrítica vem na introdução da obra norte-americana The Ecocriticism Reader (1996), obra que reúne uma antologia acerca das temáticas ambientais e literárias. Eis a definição “provisória” de Ecocrítica contida nessa obra:

O que é ecocrítica, então? Dito em termos simples, a ecocrítica é o estudo da relação entre a literatura e o ambiente físico. Assim como a crítica feminista examina a língua e a literatura de um ponto de vista consciente dos gêneros, e a crítica marxista traz para sua interpretação dos textos uma consciência dos modos de produção e das classes econômicas, a ecocrítica adota uma abordagem dos estudos literários centrada na Terra. (GLOTFELTY, 1996, p. 19, apud GARRARD, 2006, p.14)

GARRARD (2006,14) conclui sua definição afirmando que a Ecocrítica é, portanto, “uma modalidade de análise confessadamente política, como sugere a comparação com o feminismo e com o marxismo”.

O britânico Richard Kerridge, na obra Writing the Environment (1998), sugere uma Ecocrítica cultural ampla:

O ecocrítico almeja rastrear as idéias e as representações ambientalistas onde quer que elas apareçam, enxergar com mais clareza um debate que parece vir ocorrendo, amiúde parcialmente encoberto, em inúmeros espaços culturais. Mais do que tudo, a ecocrítica procura avaliar os textos e as idéias em termos de sua coerência e utilidade como respostas á crise ambiental. (KERRIDGE, 1998, p.5, apud GARRARD, 2006, p.15)

Ainda falando sobre os aspectos da Ecocrítica, GARRARD (p. 15), considerando o ponto de vista do mundo acadêmico, diz que a Ecocrítica “é dominada pela Associação para o Estudo da Literatura e do Meio Ambiente (ASLE – Association for the Study of Literature and the Environment)”. Essa instituição surgiu nos Estados Unidos e hoje já possui filiais no Reino Unido e no Japão. É uma entidade que “organiza conferências sistemáticas e publica um periódico que traz análise literária, textos de ficção e artigos sobre educação e ativismo ambientais” (op. cit, p.15).

Enfim, assim como as demais tendências ou correntes literárias acima citadas, a Ecocrítica pode tornar-se um modismo ou transformar-se em teoria clássica, só o tempo dirá. Mas o que se pode adiantar em termos de apreciação quanto à natureza dessa tendência é que a Ecocrítica singulariza-se entre as teorias literárias e culturais contemporâneas, visto que possui estreita relação com a ciência da ecologia. Daí prestar-se para as mais diversas abordagens de gêneros literários cujas temáticas se voltem para os aspectos científico-ambientais.

Referências

GARRRD, Greg. Ecocrítica. Trad. Vera Ribeiro. Brasília: Editora UNB, 2006

GLOTFELTY, C.; FROMM, H. (org.). The Ecocriticism Reader: Landmarks in Literary Ecology.Londres, University of Georgia Press, 1996.

KERRIDGE, R.; SAMMELLS, N. (org.). writing the Environment. Londres: Zed Books, 1998.



[i] Professora de Teoria Literária e Literatura Brasileira da UFPA, Campus de Santarém.

OPINIÃO - SAÚDE

EXERCÍCIO FÍSICO E HIPERTENSÃO ARTERIAL

Luiz Carlos Rabelo da Silva[i]

Se você é daquelas pessoas intemperantes, adora degustar demasiadamente doces e salgados e, acima de tudo, é sedentária, cuidado! Você pode estar em quadro clínico de risco de desenvolvimento de doenças.

Quando o assunto é coração, a preocupação deve dobrada. As enfermidades que atacam esse órgão são várias, dentre elas estão: disritmia cardíaca, isquemia do miocárdio, disfunção ventricular esquerda, doença da artéria coronária, enfarto do miocárdio, angina, entre outras1, no entanto, uma que causa grande temor é a hipertensão arterial. Esta pode ser definida simplesmente pela crônica e persistente elevação da pressão sanguínea2, que vem sendo considerada nos últimos tempos um dos maiores problemas de saúde pública das “sociedades avançadas”, tendo em vista os seus fatores de agravo relacionados, como o estresse profissional e pessoal, dieta inadequada e falta de prática de exercícios físicos3. Por conta disso, fica estimado em 25% da população mundial, o percentual de pessoas hipertensas, sendo que somente a metade dessa estimativa sabe disso e procura tratamento4.

A pressão arterial (PA) divide-se em sistólica e diastólica e geralmente é avaliada em milímetros de mercúrio (mmHg). Varia entre indivíduos em função de variáveis como hora do dia, atividade exercida, idade, e posição (em pé ou deitado), quando a PA é aferida. Níveis inferiores a 140/90 mmHg (ou 14/9 cmHg), dependendo da idade, é considerada normal. A tabela abaixo representa bem o enunciado.

Tab. 1 - Classificação da pressão arterial em adultos (+18 anos)

140 – 159 – Hipertensão estágio 1 ≥160 – Hipertensão estágio 2" v:shapes="_x0000_s1026" align="left" width="282" height="227" hspace="12">

Fonte: Simão (2004, p. 60)

A instalação da hipertensão no organismo é assintomática, daí seu maior perigo, tornando-se perceptiva apenas em estágios mais avançados. Não obstante, alguns sintomas mais comuns podem ser reflexos do início desta doença crônico-degenerativa, são eles: dor de cabeça frontal ou nucal, náusea, vômito, tonteira, epistaxe, cansaço, palpitação e sudorese5.

Para se prevenir dessa “assassina silenciosa”, alguns cuidados devem ser respeitados. Ei-los: perder peso, caso for obeso; reduzir a ingestão de sal a menos de 2.300mg (uma colher de chá) por dia; manter a ingestão dietética adequada de potássio (frutas e vegetais); limitar a ingestão alcoólica e praticar exercícios regulares6.

Por outro lado, para manter a PA sob controle, em caso de acometido por essa doença, o aconselhado é valer-se do tratamento farmacológico, isto é, utilização dos anti-hipertensivos, mesmo que suscetíveis a efeitos colaterais diversos. Somado a isso, estão os exercícios físicos.

É recomendada aos hipertensos a prática regular de atividades físicas como meio de se controlar a PA não só por promover a perda de peso, como também, e tão importante quanto, melhorar a circulação periférica e orgânica. Ocorre, com isso, a diminuição do ônus do trabalho da musculatura cardíaca.

Aliada a isto, a dieta rica em frutas, vegetais, laticínios com baixo teor de gordura total (saturada, insaturada e colesterol) é preconizada, por recentes pesquisas, em ajudar sensivelmente a baixar a PA em pacientes hipertensos.

Vários são os estudos comprovando o efeito hipotensivo dos exercícios, desde que praticados de forma sistemática e com aconselhamento profissional. Por esse motivo, são indicados tanto na prevenção quanto no tratamento da pressão alta. As atividades aeróbicas, de força e resistidas (musculação) são ideais para baixar a pressão em repouso ao normal em pacientes propensos à hipertensão2.

Com relação aos negros, o risco de hipertensão arterial é elevado, assim como em pessoas com histórico familiar de hipertensão e idosos.

Deixar de praticar atividades físicas além de impedir a melhora da capacidade cardirrespiratória, diminuição do peso corporal gordo, aumento da massa magra, aumento da força, a melhora do perfil lipídico, a diminuição da freqüência cardíada (FC) de repouso, o aumento da FC máxima e a diminuição da PA, impossibilita a busca de uma vida mais saudável e de qualidade.

Cuide bem da sua saúde, ela lhe agradece.

REFERÊNCIAS:

1. POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3. ed. São Paulo, Manole, 2000.

2. SIMÃO, R. Fisiologia e prescrição de exercícios para grupos especiais. São Paulo: Phorte, 2004.

3. SOUSA, C. A.; HAERTEL, G. B.; SOUZA, M. C. Epidemiologia da hipertensão: exercícios físicos e comunidade. Revista Dynamis, Santa Catarina, v. 10, n. 41, p. 46-51, out/dez. 2002.

4. NESRALLA, I. A. Como cuidar bem do seu coração. 2. ed. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2000.

5. FERNANDES FILHO, J. A prática da avaliação física. 2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

6. NIEMAN, D. C. Exercício e saúde: como se prevenir de doenças usando o exercício como seu medicamento. São Paulo: Manole, 1999.



i Acadêmico do Curso de Educação Física da UEPA – Campus de Santarém

OPINIÃO - EDUCOMUNICAÇÃO

EDUCOMUNICAÇÃO NO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA

Carla Cristina Leão PIMENTEL[i]

Rafahel Jean Parintins LIMA[ii]

Emília Pimenta OLIVEIRA[iii]

Vive-se na era da informação e trabalhar com tecnologias de comunicação e informação (TICs) na educação é um desafio.

É preciso analisar como as diversas tecnologias vêm sendo incorporadas à escola, pois, na difícil tarefa de educar, é importante destacar que o professor precisa desenvolver sua capacidade de despertar a vontade de aprender naqueles que ensina, e isto só será possível se houver motivação.

É essencial refletir sobre o papel da escola, fundamental no sentido de viabilizar ou impedir que a inovação se expresse por uma forma de ensinar, facilitada com o uso das TICs e incorporando-se à cultura escolar. Por isso, é importante criar espaço dentro e fora da sala de aula para que a aprendizagem aconteça, acompanhando o acelerado crescimento das tecnologias da informação e da comunicação, utilizando-as da melhor forma possível no ensino/aprendizagem da Língua Materna.

EDUCAÇÃO PELA MÍDIA

A educomunicação (ou “educação pela mídia”, ou Comunicação/Educação, ou “mídia-educação”) consiste no conjunto de práticas e debates teóricos fundamentados na relação entre Educação e Comunicação. De acordo com Rodrigues (apud MARCONDES, 2008, p. 12), a “Comunicação e Educação não podem mais ser vistas apenas como assuntos distintos, pois uma está ligada à outra, estabelecendo uma relação dialógica entre esses campos, o que resulta em um novo campo: o da Educomunicação”.

Nos dias de hoje, com as novas TICs (“tecnologias da informação e da comunicação”), a preocupação em torno da distância entre o que a Escola ensina e o que o mundo extraescolar exige, no que diz respeito ao domínio de novos objetos tecnológicos, tem se tornado corrente dentro do meio acadêmico. Nessa dinâmica tecnológica, as diferentes formas de comunicação entre as pessoas também se multiplicam, e os indivíduos se veem cotidianamente submersos num oceano de informações.

O maior desafio da Educação e da Comunicação, hoje, é estudar os impactos desse oceano sobre o indivíduo, e propor alternativas que colaborem para o crescimento do senso crítico dos alunos em relação aos diversos textos com que eles entram em contato a cada dia, pois, com o notório avanço tecnológico recente, é imprescindível que se tenha em sala de aula diferentes formas de se trabalhar a comunicação; para tanto, como afirma Cunha (apud MARCONDES, 2008, p.10), “não queremos dizer que a escola tenha que abandonar os livros e atuar somente sobre práticas que utilizem novas tecnologias, mas que abra suas portas para algo que já faz parte da vida dos alunos fora dela”.

Percebe-se,

(...) hoje, uma grande disputa entre os meios de comunicação, de um lado e as tradicionais agências de socialização – escola e família –, de outro. Ambos os lados pretendem ter a hegemonia na influência da formação de valores, na condução do imaginário e dos procedimentos dos indivíduos/sujeitos (BACCEGA, 2001, p. 7).

Para que não só Escola e Família possam colaborar com a educação de crianças, adolescentes e adultos, mas também outros setores da sociedade (ou “esferas da atividade humana” de que fala a teoria de gêneros (BAKHTIN apud GOMES-SANTOS, 2003, p. 2), é necessário que, por exemplo, se considere os “(...) meios de comunicação como um outro lugar do saber, atuando justamente com a escola e outras agências de socialização” (BACCEGA, 2001, p. 9).

Sabe-se que a Escola ainda não atende a todas as discussões atuais em torno de suas possibilidades de ação educativa; “(...) à escola compete ser a grande agente mediadora entre os meios de comunicação e as crianças e jovens. Orientar a aprendizagem dos alunos, inclusive fora do âmbito escolar, levá-los a aproveitar o que os meios de comunicação oferecem de positivo (...)” (BACCEGA apud MARCONDES, 2008, p.103) e a percebê-los a partir de leituras mais críticas (RODRIGUES apud MARCONDES, 2007, p.3).

É importante também problematizar o conteúdo dos meios, mostrando aos alunos, contradições existentes entre valores hegemônicos da sociedade retratados na mídia, e propostas educativas das famílias e das escolas, fato esse que já incita o alunado a discutir como deveriam ser elaborados os programas midiáticos. No contexto da educação para a comunicação, o importante é que os alunos saibam que a realidade contemporânea caracteriza-se pela pluralidade de mediações, as quais interferem na tomada de decisões dos cidadãos enquanto seres sociais.

Assim, para que se faça com êxito o uso da Educomunicação no ambiente escolar, e, no caso, nas aulas de Língua Portuguesa, é necessário que haja discussão no que diz respeito ao planejamento pedagógico da instituição envolvida. Além disso, o uso da mídia como ferramenta pedagógica junto com o gênero como objeto de ensino, necessita do conhecimento adequado para interpretá-la, incluindo, obrigatoriamente, análise, avaliação e reflexão crítica, e, ainda, que seja estudada com cautela e de forma integrada.

REFERÊNCIAS

BACCEGA, Maria Aparecida. Da Comunicação à Comunicação/Educação. In: Comunicação & Educação. São Paulo, SP: ano VII, maio/agosto 2001.

BAKHTIN, Mikhail, Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

GOMES-SANTOS, Sandoval Nonato. Recontando histórias na escola: os gêneros discursivos e produção escrita. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

MARCONDES, Daniela Cristina. Educomunicação na prática: publicidade também funciona em sala de aula. 2008. 97 f. Monografia (Bacharelado em Comunicação Social) - Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino, São Paulo, 2008.

RODRIGUES, Rosângela Hammes. Os gêneros do discurso na perspectiva dialógica da linguagem. In: MEURER, J. L.; BONINI, Adair; MOTTA-ROTH (orgs.). Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo, SP: Parábola Editorial, 2005.



[i] Graduanda de Licenciatura Plena em Letras-Habilitação em Língua Portuguesa da Universidade Federal do Pará (UFPA); e-mail: carlaleao_pimentel@hotmail.com.

[ii] Graduando de Licenciatura Plena em Letras-Habilitação em Língua Portuguesa da Universidade Federal do Pará (UFPA); e-mail: rafahel.jean@gmail.com.

[iii] Professora Dra. em Linguística Aplicada. Orientadora do trabalho. E-mail: pimenta@ufpa.br.