sábado, 18 de outubro de 2008

Tempo de Poesia

A noite grande

Sem o coaxar dos sapos ou o cricri dos grilos
Como é que poderíamos dormir tranqüilos
A nossa eternidade? Imagina
Uma noite sem o palpitar das estrelas
Sem o fluir misterioso das águas.
Não digo que a gente saiba que são águas
Estrelas
Grilos...
_ morrer é simplesmente esquecer as palavras.
E conhecermos Deus, talvez,
Sem o terror da palavra DEUS!

Mário Quintana, poeta

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