terça-feira, 11 de setembro de 2007

Santarém no combate ao trabalho infantil


Por: Marly Galúcio e Paula Galvão


"É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. (Constituição Federal – Artigo 227)
“É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz.”(Art. 60. - Estatuto da Criança e do Adolescente).
A exploração da mão de obra infantil é mais um dentre os graves problemas sociais do Brasil. Questões como a extrema pobreza e desestrutura familiar são as principais causas apontadas para o surgimento desta problemática na sociedade. Em Santarém, a realidade também não é outra. Basta olharmos para as ruas da cidade e identificarmos menores vendendo balas, bananas fritas, lavando, vigiando carros e carregando sacolas. É bastante doloroso ver cenas deste tipo, e muitas vezes pensamos que nada está sendo feito para o fim deste mal no Município. Entretanto, os índices, felizmente, não são tão alarmantes; isso se deve graças a alguns órgãos e instituições que têm atuado incansavelmente para combater este mal, na tentativa de erradicar a exploração da mão-de-obra infantil e fazer vigorar os Estatutos da Lei a favor da criança e do adolescente.
O Conselho Tutelar é um órgão no Brasil que visa cumprir as Leis do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em Santarém, este órgão situa-se no centro da cidade e também desenvolve um trabalho assíduo na prevenção da exploração infantil no Município e demais regiões ribeirinhas.
Para Adson Wender, conselheiro, cerca de 60% da sociedade, ajuda o Conselho Tutelar a resolver grandes problemas através de denúncias. Em Santarém, são registrados muitos casos diariamente, e aqueles considerados mais graves, têm atenção prioritária, como o trabalho no lixão, carvoarias e festas noturnas, as quais afetam a saúde da criança. O conselheiro ressaltou, ainda, que a vistoria e fiscalização em lugares assim, são realizadas frequentemente, a exemplo do Festival Borari, em Alter-do-Chão: “No Festival Borari havia de tudo, mas criança com vasilhas de vendas, não tinha nenhuma, pois a gente tomou”. Entretanto, Adson confessa que este combate na Vila é muito difícil no cotidiano, pois ainda se observa crianças vendendo bombons caseiros e castanhas de caju. “Você não vai querer comprar uma castanha quebrada; vai querer sempre aquela inteira, e para que isto ocorra, é necessário não queimá-la muito, e dessa forma, ainda há a rezina, que é ácida, ao redor da castanha. A criança tem todo o trabalho de quebrá-la, e se observar as mãos dessas crianças, pode notar: elas não têm digitais, e além de tudo, ainda ficam expostos àquela fumaça negra, que é muito prejudicial à saúde.”
Sobre o trabalho doméstico infantil, o Artigo 236 do E.C.A. diz que “hospedar criança ou adolescente sem autorização do Conselho Tutelar ou Judiciário, é pena de prisão de 3 anos e multa”; sabendo disso, muitas famílias desistem da idéia de “empregar” meninas com idade inferior a 13 anos, como babás ou mesmo domésticas. Quanto aos pais, que exploram seus filhos na busca de aumentar o orçamento familiar, a pena pode chegar até à perda da guarda dos filhos, sendo estes encaminhados à adoção.
Questionado acerca das dificuldades do Conselho Tutelar, em Santarém, na erradicação do trabalho infantil, Adson afirmou que o transporte é um problema, pois o órgão dispõe de uma Kombi antiga, com circulação somente na cidade e não no interior. Outra questão, diz respeito ao número de conselhos na região. Santarém já é uma cidade de médio porte e com apenas um Conselho Tutelar, a fiscalização é dificultada, já que o órgão é composto de apenas cinco conselheiros. No entanto, o conselheiro avalia o trabalho do Conselho Tutelar em Santarém como positivo: “o Conselho Tutelar em Santarém talvez não consiga fazer um trabalho 100%, mas a gente já conseguiu resolver muitas situações. Se não fosse o Conselho Tutelar, havia muita criança nas carvoarias, no lixão e em festas. Existe trabalho infantil? Existe. Sempre vai existir. O nosso papel aqui é controlar, e pode melhorar com a criação de novos conselhos. Se não existisse o Conselho Tutelar, as coisas desandavam, e muito”.
O PETI é o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, mantido pelo MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, executado pelas prefeituras através das secretarias de assistência Social, aqui em Santarém funciona na SEMTRAS – Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social. O Programa, que atua nesta cidade desde 2001, tem como objetivo retirar crianças e adolescentes do trabalho perigoso, penoso, insalubre e degradante e colocá-los em uma ação sócio educativa que ocorra no horário oposto ao do Ensino Regular. As crianças e os adolescentes freqüentam uma turma (ação) para incentivar a ampliação de seus conhecimentos por meio de atividades culturais, esportivas, artísticas e de lazer, sendo que nessas ações as crianças têm que obter 85% de freqüência, onde 25% do horário é destinado ao reforço escolar e os 75% às atividades educativas.
O publico alvo do PETI são as famílias com filhos na faixa etária de 07 a 16 anos em situação de risco de trabalho, são consideradas situações de risco aqueles casos em que a família vive com um salário de até R$120,00 por mês e geralmente os pais saem para trabalhar e levam a criança e esta acaba trabalhando, ou então a criança fica em casa sozinha e ainda pode ficar pelas ruas à mercê da própria sorte, por isso essas famílias que ingressam no PETI recebem um beneficio (bolsa) do governo que, atualmente, varia de R$15 até 95 reais por família.
Em conversa com Cleuciane Portela Costa, Coordenadora do PETI em Santarém, pode-se perceber que o programa tem sido de fundamental importância para diminuir os índices de trabalho infantil, ela diz, por exemplo, que inicialmente o PETI atendia prioritariamente as crianças que se encontravam nos lixões; com a atuação do Programa e com a intensa fiscalização, tiveram-se resultados positivos nessa área, mas adverte, porém, ainda haver muitas áreas preocupantes como mercados e feiras livres, praças (onde as crianças trabalham como vendedores, flanelinhas etc.) e o mais difícil, aquelas crianças que trabalham “às escondidas” (babás, domésticas etc.), Por esses motivos, o ingresso ao PETI é feito depois de sondagens e fiscalizações àquelas famílias que, na maioria das vezes, são denunciadas.
Atualmente, o PETI funciona em 19 Bairros, 36 ações (turmas que funcionam pela manhã e à tarde), com um total de 974 alunos, 36 monitores, 02 pedagogos e 02 auxiliares administrativos.
A Coordenação do PETI em Santarém realiza suas ações de acordo com que determina a Lei (art.60, Estatuto da Criança e do Adolescente) que proíbe o trabalho de crianças e adolescentes menores de 16 anos, mas, incentiva o menor aprendiz a partir dos 14 anos, por isso, o Programa trabalha em parceria com o projeto da Infraero: Asas da Educação oferecendo aos jovens cursos de inglês e informática. O PETI trabalha com outros parceiros: Projeto Escola da Vida do Corpo de Bombeiros, Projeto Garoto nota 10 da Polícia Militar (saiba mais sobre este projeto na pág.08), associações de bairros, igrejas e escolas Municipais, Estaduais e Particulares. Cleuciane Portela avalia como positiva a atuação do Projeto e diz, ainda, que os resultados seriam melhores se todos: a sociedade, o governo e as famílias fizessem a sua parte.
Dentre outras instituições que trabalham no intuito de erradicar o trabalho Infantil a Pastoral do Menor (PAMEN) aparece como uma das pioneiras e com resultados positivos e satisfatórios. Existente desde o ano de 1982, a PAMEN é uma entidade civil sem fins lucrativos, beneficente, que iniciou através da sensibilidade e compaixão que seus precursores – o bispo da Diocese de Santarém, Dom Tiago Ryan e o Irmão da Congregação da Santa Cruz, Ronaldo David Hein – tiveram para ajudar 12 meninos engraxates que trabalhavam na frente da cidade. A partir daí, o movimento cresceu e atualmente trabalha desenvolvendo ações sócio-educativas de caráter preventivo, a fim de minimizar situações problemáticas de crianças e adolescentes. Situada à Rua Afonso Pena, 48, bairro Aeroporto Velho, atualmente a PAMEN recebe 1.130 crianças e adolescentes que, distribuídos em várias turmas, fazem diversas atividades dentre algumas podemos citar: reforço escolar, atividades de lazer, danças e coreografias, esporte e recreação; as crianças, a partir dos 14 anos se enquadram na categoria do menor aprendiz, por isso fazem alguns cursos como: marcenaria, corte e costura, crochê e bordado, culinária, informática, violão e teclado, desenho, pinturas em faixas e fachadas, serigrafia etc.
A Pastoral do Menor conta com um grande número de parceiros que contribuem para a sua manutenção. Salvelina Bento Laranjeira que faz parte da Coordenação Educacional da Entidade, diz que a atuação da PAMEN, em Santarém, tem sido de fundamental importância, “com nossas ações, nós tiramos as crianças e os adolescentes da situação de risco e proporcionamos a eles um futuro bom, é gratificante ver varias crianças que passaram por aqui se transformarem em cidadãos de bem”, e diz, ainda, que o trabalho seria mais eficiente se a sociedade se despisse de qualquer tipo de preconceito para com essas crianças e adolescentes. Roniely Pereira Guimarães que tem 12 anos e mora do bairro do Juitaí diz: “eu vendia banana frita, croquete na rua; aí a mamãe me colocou aqui, e durante esses anos que estou aqui o que mais gosto é do reforço escolar que tem me ajudado a tirar boas notas no colégio” - Complementa o garoto que está na 6° série e sonha fazer o curso de Direito. Maria Selma Amaral foi aluna da PAMEN e atualmente trabalha como professora de crochê na instituição, “é muito gratificante poder repassar o que aprendi aqui para outras meninas” diz a jovem de 19 anos, que conseguiu o primeiro emprego através da Pastoral.
A tentativa de erradicar o trabalho infantil, em Santarém, vem dando muitos resultados favoráveis, na medida em que pouco se vê crianças e adolescentes sendo explorados, não mais impedidos de viver uma infância digna e um futuro promissor. No entanto, não podemos esperar somente pelos órgãos e instituições já citados, cada um de nós deve assumir a responsabilidade de cuidar das crianças e dos adolescentes de hoje, para que estes, no amanhã, se tornem adultos exemplares à sociedade.
Trabalho Infantil é crime e a sociedade deve ser consciente disso!


3523- 2917 – Conselho Tutelar

Um pouco da História de Santarém


Por Socorro Lira
No dia 22 de junho, Santarém completou 346 anos de existência. É durante esse período de comemoração de aniversário que os veículos de comunicação passam informações a respeito da fundação da cidade , já que o momento é propício para sabermos um pouco sobre a história de sua fundação.
Quando ouvimos sobre a história da cidade de Santarém, temos a nítida certeza que pouco conhecemos sobre nossa cidade ,embora tenhamos à nossa disposição obras, pessoas e outras fontes de informações que podem nos esclarecer a respeito da origem desta cidade.
Dispomos,em Santarém, de muitas praças e monumentos que estão distribuídos pela cidade.Observamos praticamente todos os dias mas , às vezes, não temos conhecimentos de sua significação histórica e cultural, que em alguns momentos se misturam a outras culturas.
Tomaremos como exemplo uma obra de arte chamada Vaso Cariátides, que está localizada na praça de São Sebastião do escultor Laurimar Leal. Segundo relato do próprio escultor a obra tem esta denominação devido às alças superiores que o vaso possui que lembram uma construção em forma de colunas existente na Grécia.
Dentre as inúmeras praças de Santarém, temos uma , talvez uma das mais observadas da cidade, já que fica em frente a um ponto de ônibus. É a praça 31 de Março, que poucos conhecem com esta denominação porque esta praça ficou popularmente conhecida como praça dos “Três Patetas”. Vale lembrar, que ela já possui outro nome, Elias Ribeiro Pinto homenagem feita a um ex- prefeito de Santarém .
O Solar do Barão de Santarém, Miguel Antônio Pinto Guimarães, que foi construído por um francês. O registro histórico e cultural foi se perdendo e atualmente funciona uma loja no local, poucos sabem que ali foi residência de Barão.
Santarém também já possuiu um castelo que foi construído pelos Portugueses , depois o espaço cedeu lugar para o “Hotel Mocorongo” que estaria próximo de completar cem anos de existência . Hoje, o local onde existiu o Castelo é a Receita Federal , muito freqüentada diariamente, mas, infelizmente, muitos não sabem que ali está uma parte da história de Santarém.
É evidente que ainda temos muitos outros monumentos ou praças que são “documentos vivos” da rica história da fundação de Santarém e que são de extrema importância para o conhecimento da cultura local. Cabe-nos, portanto, fazer algumas perguntas: porque conhecemos pouco a respeito da história de nossa cidade ? Falta interesse de nossa parte? Ou é porque falta divulgação por parte do poder público, das entidades e das escolas no sentido de promover eventos que coloquem mais em evidência a cultura , o artesanato e a história de Santarém ?
Segundo o diretor do Museu João Fona, Laurimar Leal, falta mais divulgação, mas falta também interesse por parte dos santarenos. Ele afirma que o Museu dispõe de muitas informações sobre a história de Santarém através de suas peças e de relatos escritos, mas o local ainda é pouco visitado. Segundo o diretor, o museu é mais visitado pelos turistas e hoje, só é mais freqüentado pelos santarenos , inclusive pelos estudantes, porque a direção do Museu manda convite para as escolas convidando - os para fazer visitas. Vale lembrar, que o Museu João Fona fica aberto diariamente, inclusive aos sábados e domingos. Ainda sim, não desperta tanta curiosidade nos santarenos.

Conheça um pouco sobre o folclore


Por: Darlen Pimentel e Sâmela Ramos

Folclore é a expressão de uma cultura. É a soma da cultura material, dos costumes e tradições de um povo, geralmente expressos pela oralidade. É de origem popular e transmitida de geração em geração.
O termo é formado pela junção de dois vocábulos saxônicos antigos: “folk” (que em inglês significa povo) e “lore” (que significa conhecimento), resultando então, para nós, em “conhecimento do povo”. Passou a ser utilizado para se referir às tradições, costumes e superstições das classes populares. É bom lembrar que para as gerações modernas, voltadas para o conhecimento científico, as tradições populares são vistas como “fruto” da ignorância popular. No entanto, para aqueles que se interessam em conhecer cultura, essas manifestações são valiosos instrumentos de estudo, pois revelam um estágio e desenvolvimento da história de um determinado grupo social.
O fato folclórico se apresenta com algumas características tais como tradicionalidade, oralidade, anonimato, funcionalidade (tem uma razão para acontecer), aceitação coletiva e espontaneidade. Fazem parte dos campos do folclore as mais variadas formas de expressão humana, tal como a música, danças e festivais, linguagem, usos e costumes, lendas, mitos, contos, crenças e superstições, arte e artesanato; por essas manifestações é atribuída a identidade de uma região.
Em 22 de agosto, o Brasil comemora o Dia do Folclore. A data foi criada em 1965, através de um decreto Federal. Oportunizando-se, a cada região, a liberdade de manifestar suas riquezas culturais.
Algumas manifestações folclóricas de Santarém são marcadas por tradições que se apresentam em festivais, a exemplo, do Sairé, uma grande manifestação cultural reconhecida até mundialmente, que ocorre todos os anos na Vila de Alter-do-Chão, atraindo muitos visitantes; o Festival do Borarí; as Festas Juninas e o Festival Folclórico, organizado pelo Colégio Dom Amando.
O artesanato santareno, também representa um destaque cultural de nossa cidade, por ele são repassadas muitas figuras lendárias e mitológicas da região, como o “Boto”, o “Muiraquitã”, o “Uirapuru” etc. Um dos meios mais propagados da cultura santarena é a música, tendo como principal referência o Maestro Wilson Fonseca, que cantou e exaltou as belezas naturais e culturais da região, ganhando repercussão nacional.
Conhecer, respeitar e valorizar o folclore é responsabilidade e dever de cada indivíduo, pois todos, querendo ou não, estão inseridos em uma cultura e de alguma forma são identificados por ela.

Oferta de cursos à distância já é uma relidade no campus da UFPA - Santarém


Por Cláudio Fernando Bentes dos Santos*

A Educação a Distância é uma modalidade de ensino que oportuniza, hoje, a milhares de estudantes, em todo o Brasil, o ingresso no Curso Superior, quer seja em nível de graduação, quer de pós-graduação. Essa modalidade de ensino é uma alternativa que possibilita atender pessoas impedidas de freqüentar cursos presenciais devido às limitações econômicas geográficas e sociais.
Os cursos de educação à distância são ofertados pela UFPA sob a coordenação da Secretaria Especial de Educação a Distância (SEAD), a cargo da Professora Mestre Selma Dias Leite.
Atualmente, a SEAD coordena as ações desenvolvidas pelos centros acadêmicos em nível de graduação, pós-graduação, extensão e cursos livres de língua estrangeira e de português. A UFPA tem em andamento os seguintes cursos à distância: Curso de Licenciatura de Matemática, Curso de Bacharelado em Administração, Curso de Licenciatura em Biologia. Em Santarém, funcionam os cursos de Matemática e Administração.
O curso de bacharelado em Administração na modalidade à distância foi implantado em 2006. È um projeto piloto da Universidade Aberta do Brasil (UAB) em parceria com a SEED/MEC, Banco do Brasil e Instituições Federais e Estaduais de Ensino Superior. Foram oferecidas 10.000 vagas em todo o Brasil. O curso de Administração possui a seguinte estrutura administrativa: uma coordenação executiva e cinco pólos de apoio presencial em Altamira, Belém, Capanema, Marabá e Santarém, sendo que a coordenação executiva está sediada em Belém sob a responsabilidade do Administrador e Professor Mestre Antonio Erasmo Feitosa Maia. Em Santarém, o pólo está sob a coordenação do Administrador Especialista Cláudio Fernando Bentes dos Santos.
O pólo de Santarém possui três turmas que são formadas por alunos oriundos de órgãos federais, estaduais e municipais, entre eles, o Banco do Brasil, Receita Federal, Incra, Emater, Funasa, Governo do Estado do Pará, Banpará, Caixa Econômica, 8º BEC e Prefeituras Municipais do Oeste do Pará. Cada turma é assistida por um tutor a quem cabe a tarefa de orientar e apoiar os alunos no desenvolvimento das atividades programadas. Para tanto, são realizados encontros presenciais aos sábados, além de chats, fóruns de discussão, palestras e momentos de avaliação do desempenho acadêmico.
Os encontros presenciais são a oportunidade para contato direto do aluno com o tutor, além de permitir a realização de outras atividades acadêmicas sobre o conteúdo das disciplinas e o convívio social entre os cursistas.
O processo de avaliação do curso de Administração se efetiva de forma contínua com atividades semanais, complementadas ao final de cada disciplina com a realização de provas e seminários. Na conclusão de cada módulo, são realizados seminários temáticos com vistas a promover a integração dos conteúdos das disciplinas de cada módulo, referidas em várias temáticas que convergem para os objetivos centrais do curso. A carga horária total do curso é de três mil horas/aula, equivalentes a quatro anos e meio para a sua conclusão.

* Administrador Especialista e Coordenador do núcleo Curso de Administração a Distância em Santarém.

Polícia Militar educa para a Vida



Projeto social incentiva meninos à educação e ao esporte em Santarém.
Por Paula Galvão


Sob coordenação do Sargento Leôncio Rego, o projeto “Garoto Nota 10” atende meninos com idade entre 6 a 17 anos no quartel do 3º BPM. Com nove anos de existência, o projeto visa conciliar lazer e estudo para as crianças assistidas, em parceria com a família, considerada o fator de auxílio mais importante para a criança.
Segundo o Sargento Leôncio, cerca de 10 crianças que estão hoje no projeto, vieram recomendadas pelo Conselho Tutelar; outras, como forma de premiação pelo bom desempenho escolar, foram indicadas pelo programa PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil). Anualmente, o projeto prioriza 10 vagas para meninos provindos do Conselho Tutelar e 20 para o PETI.
O Projeto atende somente meninos, pois, segundo o coordenador, estes apresentam mais dificuldades no convívio familiar, mas defende que “a criança nunca tem problema. O problema é a família da criança; que não dá atenção, não acompanha e a criança tem por obrigação aparecer de alguma forma, revelar que ela existe, e daí muitas vezes isso se reflete na escola.”
No “Garoto Nota 10”, como o nome sugere, o aluno deve ter uma boa conduta na escola, com notas boas; mas antes de exigir essa condição, o aluno deve gostar do Projeto, que realiza atividades esportivas, com um enfoque maior no futebol. O Sargento relatou ainda que muitos meninos provindos do Conselho Tutelar chegaram no quartel e mudaram o mau comportamento, e esse resultado positivo deve-se à atenção dada aos garotos: “eles sentem um carinho pela gente porque a gente dá atenção a eles.” - completou Leôncio.
O projeto da Polícia Militar tem surtido um efeito muito eficaz na sociedade e principalmente na família dos meninos. “A recompensa vem quando a gente encontra um pai que agradece pelo desenvolvimento e mudança do filho, e isso incentiva cada vez mais o nosso trabalho”.
Semestralmente, o coordenador realiza palestras para os alunos sobre as conseqüências das drogas, e, para os pais destes, palestras acerca de educação e o bom convívio em família.
Frente a tudo isso, o Sargento Leôncio avalia a existência do Projeto como bastante positiva, porque além de prevenir os garotos de uma vida com violência e outros males, o Projeto abre as portas para um futuro promissor, uma vez que muitos alunos, ao se tornarem atletas, jogam atualmente em clubes como o São Raimundo (Manaus- AM) e Remo (Belém-PA); outros já receberam propostas do Payssandu e até do Corinthians, de São Paulo.
O “Garoto Nota 10” é a prova de que projetos sociais podem dar certo, se a sociedade e a família contribuírem para este feito.

O papel dos contos de fadas na educação infantil

Por Fabiane Rabelo.

"ERA UMA VEZ uma criança que adorava ouvir histórias... ela nada mais esperava que viver cada momento, mas a cada passo dado neste seu mundo de sonhos e fantasia, pouco a pouco, sem o perceber,ia encontrando um sentido para a vida..."
Bruno Bettelheim, psicólogo norte-americano que realizou um estudo de base psicanalítica sobre os contos de fadas, procurou revelar em seu livro, “A Psicanálise dos Contos de Fadas”, o conteúdo psicológico dos contos e sua importância para o desenvolvimento das crianças.
Os chamados contos de fadas, como os clássicos “Chapeuzinho Vermelho”, “Branca de Neve”, “Sete Anões”, “Cinderela” e “Bela Adormecida” fascinam várias gerações em diferentes países e culturas. Essas histórias carregam uma força profunda, que não se deve apenas à mera função de distrair ou embalar o sono das crianças. O grande poder dos contos está na magia que apresentam e nas fantasias que despertam.
Bettelheim explica que os contos de fadas ajudam a criança a realizar quatro tarefas básicas: fantasia, recuperação, escape e consolo.
Os contos de Fadas são importantes manifestações das fantasias coletivas para uma criança, na medida em que, se identifica com a história ou com os personagens ela é capaz de criar um símbolo e colocar-se no lugar do outro. Ato fundamental para abandonar o egocentrismo típico das crianças e partir para uma vida adulta e coletiva.
Os contos utilizam como base de suas histórias os maiores conflitos da humanidade. Assim ao ler/ouvir um conto a criança está lendo não só os seus conflitos, mas os de todos os seres humanos que vivem e já viveram nesse planeta. Com as histórias dos outros ela pode se tornar capaz de resolver seus próprios problemas e, ainda, vai sentir-se forte para enfrentá-los.
Mas as razões do sucesso desses contos residem justamente no fato de falarem a linguagem emocional em que se encontra a criança.
Bruno Bettelheim ainda diz que os contos servem como “alivio de todas as pressões e não só oferece formas de resolver os problemas, mas promete uma solução ‘feliz’ para eles” o que é fundamental para dar sentido a vida de uma criança: a possibilidade de crescer e ser feliz. Também possibilita a criança de viver papéis de todas as matizes: ora é herói ora é bandido; ora é um príncipe ora é um monstro... assim vai experimentando e optando por aquele que mais se identifica e vivendo emoções na pele de todos os personagens.
Através dessas histórias a criança vai aprendendo a entender seus próprios conflitos internos e, com isso, começa a aprender e a crescer.

"E quanto àquela criança que adorava ouvir histórias? O mais importante que resta disso tudo é que nunca esqueçamos a lição... crianças, jovens ou adultos, no mundo das fadas todos seguimos encantados e... FELIZES PARA SEMPRE !"



Emir Bemerguy: A biografia de um artista

Por Sâmela Ramos

Poeta
“Poeta é o sujeito esquisito
Que planta a castanha do caju
A semente da goiaba
O caroço da manga
E já é capaz de ouvir
Os passarinhos que,
Quatro ou cinco anos mais tarde
Se agasalharão, cantando
Nos ramos da fruteira.”

O poeta que não é santareno de nascimento, mas exalta e enriquece a nossa literatura, nasceu em Fordlândia, em março de 1933. Estudou em Belterra, Santarém e Belém. Formou-se em Odontologia. Colaborou em vários jornais da cidade e capital.
É autor de centenas de letras musicadas pelo maestro Wilson Fonseca, com o qual tinha grande amizade. Emir Bemerguy representa, brilhantemente, um típico cidadão santareno. Em sua produção literária, incluem-se belos poemas, crônicas, contos, romances, que poderiam estar presentes em muitas obras. “Aquarela Mocoronga”, lançado em 1984, é um de seus livros, nele as belezas amazônicas, e, em especial, as de Santarém, são exaltadas pelo poeta.
Várias escolas de nossa cidade, e cidades da região, cito Itaituba, têm hinos com letra de sua autoria.
A sensibilidade do poeta abre-nos os olhos para a grandiosidade da literatura de expressão amazônica, da identidade desse povo, especialmente o santareno.
Recentemente, o ICBS (Instituto Cultural Bonerges Sena) lançou seu livro Momentos Poéticos, que reúne mais de 100 poemas do artista, encontram-se também músicas consagradas e hinos.


E Deus Criou os Anões
“Existem corações.
De vários tamanhos.
Alguns são tão pequenos,
Que as menores dores
Parecem insuportáveis,
Pois ficam apertadas
Dentro deles.
Foi assim que apareceram
Os anões espirituais
Incapazes de carregar
Cruzes maiores.”

Não encontramos apenas regionalismo na produção poética de Emir Bemerguy. Seus poemas alcançam, também, universalidade, e seus temas, a sentimentalidade e um caráter reflexivo. Assim é o nosso poeta, simples, porém, muito grandioso, sorte dos que o lêem.

A Cerâmica Tapajônica: ícone da cultura santarena




A arte é uma das representações da cultura de um povo. Em Santarém a arte se apresenta de variadas formas: na dança, na pintura e também na cerâmica. A Cerâmica Tapajônica ou santarena se desenvolveu entre os índios que habitavam as margens do Rio Tapajós. Segundo a arqueóloga Anna Roosevelt, os Tapajós seriam descendentes do povo de hábeis artesãos, este supostamente descendente dos Maias ou de Incas, que se desenvolveu na região de Santarém a partir do ano 1200 a.C.

A beleza da Cerâmica Tapajônica, ou como também é conhecida Cerâmica de Santarém, lembra o estilo barroco e a antiga arte chinesa, devido os detalhes de suas peças zoomorfas de feições ornamentais muito análogas. A maioria das peças da Cerâmica de Santarém foi encontrada em zonas de terra preta ou nas áreas conhecidas como bolsões. Por séculos, essa cultura ficou desconhecida da civilização moderna e, a partir do século XIX causou interesse ao ser divulgada por historiadores. As peças foram vendidas a colecionadores do Brasil e do exterior, o que fez com que essas peças, hoje, só possam ser encontradas em museus e em coleções particulares, em Santarém. Essa arte pode ser vista no Centro Cultural João Fona.

A cerâmica tapajônica é de fato o artesanato mais antigo do povo da região do Tapajós, alguns testes realizados nos EUA pela pesquisadora Anna Roosevelt, comprovam que foram produzidas há mais de seis mil anos, desde esse tempo os habitantes desta região já faziam peças como vaso de gargalo, vaso de cariátides e outros utensílios de suas necessidades.
Podem-se classificar as peças artesanais de Santarém em dois tipos: o vaso de gargalo onde predominam elementos zoomorfos e também representações de rostos humanos nos bojos esféricos dos vasos. Os vasos de Cariátides é assim chamado por estar o prato suportado por três fíguras femininas. Além da decoração incisa e ponteada, há abundante e rebuscada decoração plástica, com motivos antropomorfos e zoomorfos. Além desses dois tipos de peça da Cerâmica Santarena, destacam-se também as estatuetas; essas apresentam grandes variedades de formas antropomorfas ou zoomorfas. Podem ser: ocas, maciças, ou com partes ocas e partes maciças. Os Muiraquitãs, que são Fabricados de barro, pedra e até concha, apresentam-se sob cores variadas (amarelo, preto, cinza, vermelho) e não apenas verde como geralmente é mais conhecido.
Embora haja beleza e qualidade do trabalho de antigos habitantes de nossa região e dos novos artistas de nossa época, a cerâmica tapajônica ainda é pouco valorizada. Talvez a causa dessa desvalorização seja a falta de divulgação na história, ou o próprio desinteresse da população de Santarém, ou até mesmo da existência de poucos lugares para que essas peças possam ser prestigiadas.
Devemos considerar a arte tapajônica como um ícone da cultura santarena, pois traz em si fidelidade aos traços de nossa cultura. Hoje, podemos encontrar um exemplo de projeto que visa a preservação da nossa identidade cultural, é o “Projeto de resgate da Iconografia Santarena” da Faculdade Integradas do Tapajós, em parceria com o Banco da Amazônia, que tem como objetivo procurar revitalizar as técnicas de produção da arte cerâmica, recuperando os mais importantes traços do grafismos e das incisões iconográficas produzidos pela tribo Tapajó a fim de transformá-las em referências oficiais da cultura santarena.
A Cerâmica Tapajônica não pode ser deixada de lado, tem que ser preservada e prestigiada, pois só com a valorização da nossa cultura podemos conhecer nossas origens. Devemos considerar que a cerâmica de Santarém é uma das mais belas da pré-história brasileira e talvez, a mais antiga da Amazônia.

Fontes: Amazon View. Belém/Manaus. Edição 76. Ano X. EDIGRAM. Março/ Abril 2006; Faculdades Integradas do Tapajós – FIT. Iconografia santarena: figuras zoomórficas e antropomórficas dos artefatos tapajônicos. Santarém. Brasil. 2ª ed. 2006; http://www.amazonia.com.br; www.santarem.pa.gov.br; www.mae.usp.br/ adaptado por: Suelen Regina Aguiar Rocha.

O Exercício Físico e a Osteoporose


Por Luiz Vieira[1]



A saúde do ser humano mais do que nunca em tempos modernos é um reflexo do estilo de vida que se adota. Isto, por sua vez, influi diretamente, positiva ou negativamente, na qualidade de vida.
À medida que novos fatos surgiram, enquanto outros foram evidenciados, conceitos tiveram de ser modificados. Um deles é o de saúde. Eis o fato da Organização Mundial da Saúde (OMS) não considerá-la mais como apenas a ausência de doença, mas também o estado de completo bem-estar físico, mental e social. Isto pressupõe que uma pessoa sentido-se saudável, na verdade pode não estar.
Para efeito elucidativo da afirmação supradita toma-se como um exemplo de doença “silenciosa” que acomete aos poucos o ser humano, principalmente as mulheres, a Osteoporose. Esta pode ser definida, conforme Simão (2004), como a perda da densidade óssea normal, com aumento da fragilidade e da propensão às fraturas de punho, úmero e da porção proximal do fêmur (colo), sem contar na compressão de vértebras (provocando cifose progressiva), uma dolorosa conseqüência em função da desmineralização, isto é, da perda de tecido ósseo.
Vários são os fatores de risco que contribuem ao aparecimento desta doença degenerativa, conhecida popularmente de “reumatismo no sangue”. São eles os fatores intrínsecos ao indivíduo, como pele clara, corpo delgado, histórico familiar de osteoporose prematura, descendência européia ou asiática, idade avançada, amenorréia, menopausa precoce e nuliparidade (condição daquela que nunca pariu). Dentre os fatores extrínsecos estão o estilo de vida sedentário, consumo excessivo de cigarros, álcool, café e uso de corticóides. (SIMÃO, 2004)
A manifestação dessa doença pode dar-se de dois tipos:
Tipo I (pós-menopausa): manifesta-se com fraturas principalmente de rádio e vértebras e
Tipo II (senil): surge com fraturas do colo do fêmur, em indivíduos (principalmente em mulheres) acima dos 60 (sessenta) anos.
Para se prevenir da Osteoporose, é preconizada a realização de níveis adequados de atividade física durante a juventude, em função do alcance de uma boa massa óssea.
Preocupe-se com a Osteoporose, você que se enquadra no perfil de futuro osteoporótico (a), pois, de acordo com a OMS, cerca de 40% das mulheres terão pelo menos uma fratura vertebral até os 80 anos; 15% terão uma fratura de quadril ao longo de suas vidas e 15% terão fratura de punho aos 50 anos ou mais.
A inatividade física (hipocinesia) é um dos fatores que contribuem para a perda progressiva de massa óssea, sem contar os orgânicos. Portanto, estimular a osteogênese, ou seja, o aumento da densidade mineral óssea, é o melhor meio de se tentar reverter esse quadro, uma vez que o exercício físico não tem somente um efeito sistêmico, mas também um efeito local sobre o osso. Os exercícios com pesos (musculação), por estressarem o tecido ósseo a ponto de modificar positivamente sua arquitetura interna, são os mais aconselháveis, desde que bem orientados por profissionais capacitados como médicos e professores de educação física. Mude desde já seus hábitos através desses saberes, afinal a situação da sua saúde depende inteiramente de você.



REFERÊNCIA:

SIMÃO, Roberto. Fisiologia e prescrição de exercícios para grupos especiais. São Paulo: Phorte, 2004.


[1] Acadêmico do 5º período do curso de Licenciatura Plena em Educação Física da UEPA, Campus de Santarém.

Extinção acelerada de anfíbios



[1]Por Ronniclebson


Os biólogos estudam, cada vez mais, as combinações hierárquicas dos ciclos de perturbação ambiental e respostas bióticas em relação à macro e mega-escalas de agressão ao ambiente, seja terrestre ou aquático. Os anfíbios têm a pele altamente permeável, sendo assim, supõe-se que possam ser mais susceptíveis às toxinas do meio ambiente ou às mudanças nos padrões de temperatura e umidade do que outras espécies de vertebrados terrestres. Os declínios e extinções maciças dessas populações são um problema global com causas locais complexas. Entre essas causas podemos encontrar algumas hipóteses, como o aumento nos índices de radiação ultravioleta (conseqüência da diminuição da camada de ozônio atmosférico), novos predadores nos ecossistemas “in loco” (espécies que foram introduzidas pelo ser humano), toxidade e acidez ambiental (provocados pela monocultura, agrotóxicos, pesticidas...), fragmentação e destruição de habitat, enfermidades emergentes (como um fungo que já matou dezenas de anfíbios na mata atlântica) e interações entre estes fatores.
Para investigar mais a fundo esse fenômeno, foi criada uma força tarefa composta por pesquisadores nacionais e internacionais. Os primeiros resultados das investigações confirmam o desaparecimento de espécies na Costa Rica, em área florestal sem aparentes atividades humanas, 20 espécies não mais foram encontradas desde os anos 80, apesar de esforços atribuídos para tal fim. Em alguns casos, foi possível atribuir a causa do desaparecimento ao uso de pesticidas, inclusive aqueles que interferem com os hormônios dos insetos, e, por conseqüência, afetam os anfíbios.
Um dos fatores ao qual se pensou atribuir o decréscimo se deu com o aumento das radiações ultravioleta da faixa B (particularmente danosa para os organismos vivos), aparentemente não tem influência sensível apesar de pesquisadores como Collins(2003) e Saylor(1997), elucidarem em seus livros que os anfíbios são extremamente susceptíveis a radiação UV-B, dado que seus ovos carecem de casca, e sua pele, tanto a dos espécimes adultos como a dos juvenis, é delgada e delicada.
A “força tarefa” a cargo das pesquisas, por seu relativo insucesso em determinar as razões do fenômeno, sugeriu um ataque multidisciplinar ao problema, visando identificar os verdadeiros fatores que estão provocando as reduções populacionais e a provável extinção de espécies em ambientes naturais.

Em 16 de fevereiro de 2007, cientistas de todo mundo reuniram-se em Atlanta, para dar início à formação de um grupo chamado Amphibian Ark, com o objetivo de salvar 6.000 espécies da extinção.
Com o declínio populacional dos anfíbios, a população humana passa a ser diretamente afetada, por atuarem no controle populacional principalmente de invertebrados como baratas, grilos, mosquitos, aranhas, etc. Na ausência desses animais, o aumento de doenças tropicais, em áreas rurais e urbanas é bem notório.

[1] Aluno do 6º semestre de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas (FIT)