quinta-feira, 5 de julho de 2007

A importância do Desenvolvimento Sustentável


Por Paula Galvão

Desde que se deu conta de sua existência, o homem sempre tentou modificar seu ambiente na busca incessante de melhorar sua qualidade de vida. Para isso, utilizou meios que, a princípio, não prejudicariam seu ambiente natural. Mal imaginara o homem do passado, que suas “práticas modificadoras” tornar-se-iam heranças para o homem do futuro, heranças estas não muito positivas, quando nos referimos ao meio ambiente.
Com o desenvolvimento tecnológico da atualidade, o homem tornou-se o centro do mundo, principalmente quando passou a ganhar dinheiro com isto. Hoje, empresas, de diversas localidades, enriquecem as custas da degradação ambiental, como as graneleiras.
Foi pensando na preservação ambiental, em meio a tantos desastres ecológicos, que surgiram órgãos em prol do meio ambiente. Na busca pela salvação do planeta, cientistas se uniram e alertaram a todos sobre os perigos que a humanidade poderia correr, caso a situação permanecesse aquela, com derrubadas, queimadas, poluição, dentre outros malefícios.
A importância da formação de grupos em prol do meio ambiente, muito contribuiu para a humanidade. Foi através deles que hoje temos uma Legislação Ambiental e outros documentos importantíssimos, como o Rio 92, que demonstrou para as pessoas a necessidade de preservar o nosso ambiente, conservando assim a vida de modo geral.
Frente a esta situação, surgiram políticas em prol do meio ambiente, visando a preservação deste e, sobretudo o bem estar humano. O desenvolvimento sustentável é uma dentre as medidas que aderem a esta idéia. Definido por Robert Allen como o “desenvolvimento sustentável requerido para obter a satisfação duradoura das necessidades humanas e o crescimento da qualidade de vida”, essa medida tem dado certo porque apresenta positividade tanto para as empresas, quanto para o meio ambiente, uma vez que garantem um crescimento econômico para as mesmas, sem prejudicar a natureza, e assim, garantindo, assim, um ecossistema favorável futuramente.
Muitos pontos positivos foram alcançados com a prática do desenvolvimento sustentável. Hoje, poluir é crime, e além de pagarem uma multa altíssima, as empresas criminosas ainda ficam com sua imagem denegrida perante a sociedade.
Os empresários aprovaram a idéia, mesmo porque têm muito a ganhar com isso, já que o desenvolvimento sustentável prevê um crescimento econômico, mesmo fazendo uso de recursos naturais; a diferença é que, nisto tudo, há um equilíbrio ecológico, preservando deste modo, o meio ambiente.
O poder econômico explodiu também com os novos conceitos de preservação, tais como a racionalização de energia e a reciclagem, uma vez que o consumo aumenta à medida que se pode reaproveitar o que parecia ser lixo, gerando renda direta ou indiretamente para muitas pessoas.
As empresas, para atingir a sua sustentabilidade econômica e ambiental, precisam estar firmes no combate à poluição, desenvolver produtos rastreáveis que não causarão danos ambientais em seu ciclo de vida, como os enlatados não reutilizáveis, e investirem em uma tecnologia limpa, já prevendo a sustentabilidade do amanhã. Por isso, é necessário um planejamento sério e elaboração de estratégias benéficas. Agindo assim, estas empresas crescerão e aumentarão sua credibilidade diante do mercado.T
Os princípios do desenvolvimento sustentável procuram, sobretudo, gerar nos empresários um ato de conscientização. Infelizmente, para atingir esta consciência, as empresas ainda precisam de uma certa ameaça em suas questões econômicas. Aliás, quem prejudicar a natureza, pagará muito caro por isso. Mas acredita-se piamente que, no futuro, todos irão se unir no combate à destruição do planeta, sem precisar sofrer ameaças, afinal, nossos filhos e netos precisarão de um bom lugar para viver, e saudável, com certeza...

Leitura: uma preocupação nacional


Por Socorro Lira


Muitos autores têm se preocupado com o problema que boa parte dos alunos apresenta com relação à leitura, por isso, estes formulam teorias e estratégias metodológicas, no sentido de contribuir para que o hábito de ler seja uma prática atrativa, prazerosa e que deixe de ser vista apenas como uma obrigação ou como atividade avaliativa.
Embora já se tenha desenvolvido muitas propostas de leitura, com o intuito de contribuir como instrumento para a melhora desta prática, algumas experiências em sala de aula comprovam que, infelizmente, a leitura ainda não é vista por muitos alunos como uma atividade que ultrapassa a sala de aula e que faz parte de uma iniciativa assistemática, isto é, não compreende somente o espaço escolar.
Segundo a autora Irandé Antunes, os alunos apresentam enormes dificuldades de leitura, o que acaba deixando-os frustrados nas atividades pertencentes a outras disciplinas Na maioria das vezes, estes deixam a escola com a certeza de que são incapazes de participar ativa e criticamente daquilo que acontece à sua volta.
Pesquisas realizadas constataram que um número bastante significativo de alunos brasileiros não compreende o que lê, não conseguem relacionar as várias informações que recebem, têm dificuldades em interpretar, em apoiar-se no conhecimento prévio proporcionado pela leitura, e, conseqüentemente, fazer deduções. Diante de todos esses obstáculos, o aluno terá como resultado negativo uma grande dificuldade em se posicionar criticamente frente ao que lê.
A maior preocupação no que se refere à leitura dos alunos está diretamente relacionada com o fato de que a qualidade de vida do cidadão, na sociedade atual, depende do domínio e da competência de leitura.

O exercício físico e o diabetes



Por Jabert Diniz*

São incontestáveis os benefícios adquiridos por todos os indivíduos através do exercício físico, respeitando, suas particularidades e limitações, naturalmente.
Ao longo de sua vida, o homem vai se tornando sedentário, e a atividade física, tão presente no início de sua vida, torna-se cada vez mais rara.
Mas nem sempre foi assim, o homem primitivo, por necessitar ir em busca de alimentos, tinha uma vida bastante ativa, caçando e, posteriormente, cultivando seus alimentos para sobreviver.
Da necessidade de poupar energia, a espécie humana evoluiu e sobreviveram os que melhor se adaptaram. Mas os mecanismos desenvolvidos para esse armazenamento de energia, em forma de gordura, tão importante em tempos remotos, ironicamente, hoje, são responsáveis por uma série de doenças humanas, entre elas o diabetes.
O número de pessoas com diabetes vem aumentando assustadoramente no mundo inteiro e as causas são diversas como o sedentarismo, a má alimentação e também o estresse do dia-a-dia.
O Diabetes Mellitus é uma síndrome metabólica que se caracteriza por um excesso de glicose (açúcar) no sangue (hiperglicemia), devido à falta ou ineficácia da insulina.(...) Durante a digestão normal, o corpo converte o açúcar, o amido e outros alimentos em açúcar simples, chamado glicose. Esta glicose, por sua vez, é conduzida pelo sangue até as células, sendo introduzida no interior destas através da insulina, convertida em energia para utilização imediata ou armazenada para uso futuro. Com o surgimento do diabetes, este processo é interrompido e a glicose acumula-se no sangue, ocasionando a hiperglicemia e parte dela é expelida pela urina, que é chamada de glicosúria. (Halpern, 1984).
Os sintomas do diabetes podem tornar fácil o seu diagnóstico, quando associado com seus sintomas específicos, porém quando esses sintomas não são tão evidentes, são necessários exames laboratoriais para confirmar.
Como sintomas específicos podemos citar: a poliúria (urinar muito), Polidipsia (beber muita água), Polifagia (comer muito), hiperglicemia, Glicosúria, entre outras. No entanto, há os chamados sintomas não específicos como a sonolência, cansaço físico e mental, perda de peso, cãibras e sensações de adormecimento nas extremidades entre outros, que, nesse caso, seriam necessários testes laboratoriais para confirmar o diagnóstico.
No tratamento do Diabetes Mellitus, e isso já foi comprovado por estudos e pesquisas, há alguns pontos básicos como a dieta, exercícios físicos, o uso de insulina ou hipoglicemiantes orais e educação.
Iremos nos ater aos benefícios do exercício físico no controle do diabetes. Como descrevem Costa e Neto (1992 e Cancelliéri (1999), as vantagens mais evidentes são: aumento da capacitação da glicose pelo músculo; aumento da ação da insulina e de hipoglicemiantes orais; captação da glicose no período pós-exercício; ajuda na redução dos fatores de risco cardiovasculares; no aumento do fluxo de sangue muscular e da circulação de membros inferiores, principalmente nos pés, prevenindo os efeitos da aterosclerose; contribui na redução do colesterol e triglicérides no sangue; colabora na redução da pressão arterial leve e moderada; reduz a perda de massa óssea (osteoporose), atuando como fator mecânico na sua reconstituição; melhora a disposição geral e a sensação de bem-estar e também ocorre uma melhoria da tolerância à glicose e do aumento da sensibilidade à insulina, entre outros benefícios.
É importante saber que nenhum profissional detém o monopólio do tratamento do diabetes e sim que vários profissionais, integrados entre si, podem ser muito mais eficientes tanto no tratamento, na prevenção e, quem sabe, futuramente, na cura desta implacável doença.

Referência:
MARTINS, D. M. Exercício Físico no Controle do Diabetes Mellitus

*Acadêmico do Curso de Educação Física da Universidade do Estado do Pará.